terça-feira, 30 de junho de 2009

Flickr lança ferramenta para postar fotos no Twitter


Reprodução

da Folha Online

O Flickr, site de fotos do Yahoo!, anunciou nesta terça-feira (30), um sistema de integração com o Twitter.

Por meio do Flickr, é possível escolher a imagem e fazer o post --os dados são repassados diretamente para o serviço de microblogs.

Para usar, é preciso que o usuário do Flickr autorize essa integração, listando o Twitter entre os blogs cadastrados pelo usuário, em www.flickr.com/account/blogs.

Depois, o internauta deve clicar na imagem escolhida e, no menu que fica em cima da foto, escolher as opções "Blog This" e "Twitter". O site de fotos vai abrir uma página em que é possível digitar o texto e fazer a postagem. A imagem estará disponível no serviço de microblogs por meio de uma URL curta.


O sistema é mais complicado que o do Twitpic. Para postar fotos usando esse serviço, é necessário apenas fazer login usando usuário e senha do próprio Twitter e escolher o arquivo.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Por que nos rendemos ao Twitter




A rede social não é apenas um modismo divertido. Ela poderá ajudar algumas empresas a dar visibilidade às suas marcas e a se relacionar de maneira mais direta com seus consumidores

Divulgação
Graças ao Twitter, pudemos fazer minidebates fascinantes sobre assuntos tão diversos quanto o resultado de jogos de basquete e a concordata da Chrysler e da GM


Você sabe que está fazendo uma coisa diferente e nova - no mínimo, nova - sempre que o assunto vem à tona numa rodinha informal e alguém faz um comentário ácido do tipo: "Por que você perde tempo com uma bobagem dessas?" É o que se passa com o Twitter, essa coisa inventada pelas redes sociais que adotamos recentemente e com um entusiasmo tal que deixou surpresos amigos, familiares e inclusive a nós mesmos.

De uns meses para cá, nos apaixonamos pelo Twitter. Não queremos dizer com isso que ele vai mudar o mundo, conforme dizem alguns de seus adeptos, mas o fato é que conseguimos compreender perfeitamente seu potencial para os negócios. Se o Twitter continuar a crescer no ritmo que vem crescendo atualmente, ele pode se tornar uma ferramenta extremamente valiosa, já que poderá ajudar as empresas a dar visibilidade às suas marcas e a se concentrar de forma mais direta em grupos específicos de consumidores. Talvez seja também uma ferramenta muito útil para executivos que necessitem de uma maneira original de interagir com seu pessoal, e vice-versa.

Mas isso não explica por que ultimamente estamos sempre castigando nossos teclados com rajadas de 140 caracteres - na verdade, umas três ou quatro vezes ao dia.

Usamos o Twitter simplesmente porque não dá para parar.

Por quê? Não pelos motivos que a princípio imaginamos. Na verdade, um de nós (a Suzy, mais conhecida como suzywelch no linguajar da rede) começou a usar o Twitter movida pelos velhos e bons propósitos de marketing. Ela estava para lançar um livro, e todo mundo que sabia disso insistia com Suzy: "É na mídia social que as coisas estão acontecendo". O conselho não poderia ter sido melhor. A acessibilidade do Twitter, sua informalidade e seu alcance ajudaram Suzy a conseguir entrevistas excelentes (principalmente em blogs). Isso levou muita gente para as sessões de autógrafos, gerou dezenas de resenhas, engrossou o tráfego do site do livro e, o melhor de tudo, criou uma comunidade simpática e estimulante para o público leitor do livro. Foi lá no suzywelch que a Suzy começou a chamar seu grupo de twiffers - "amigos do Twitter" (Twitter friends) - depois que muitos responderam de maneira muito solidária à sua mensagem de Páscoa. "Acabei de ser informada por minha família que não preciso fazer o purê de batatas neste ano. O que será que eles quiseram dizer com ‘manteiga demais’?"

Por fim, Suzy se deixou seduzir a tal ponto pelo Twitter (ficou fanática mesmo) que conseguiu me convencer a entrar na onda. Assim, jack_welch decidiu aderir à nova moda, ainda que fizesse a seguinte restrição: "Não consigo entender para que serve este negócio".

Bastaram 24 horas para que eu entendesse. Todas as vezes em que fazia alguma observação sobre o time de beisebol Red Sox ou sobre a equipe de basquete do Boston Celtics, dezenas de fãs do esporte enviavam seus comentários. O mesmo acontecia com política e negócios, o que proporcionou dezenas de minidebates fascinantes sobre tudo, desde a política econômica de Obama até a falência da Chrysler e da GM.

Com o Twitter, qualquer um pode participar de coquetéis do tamanho do mundo e bater um papo muito diversificado e (geralmente) bastante civilizado. Algumas coisas que ouvimos (e dizemos) são bem frívolas. No entanto, a maior parte das coisas sobre as quais conversamos tem o dom de nos provocar, informar e, de modo geral, de nos envolver de uma maneira tal que é simplesmente impossível reproduzir quando estamos offline.

O melhor de tudo, pelo menos para nós, é que o Twitter nos ajuda a testar e a melhorar as ideias. Há algumas semanas, postei uma mensagem citando dois eventos que talvez fossem "indícios promissores" de um novo movimento bipartidário nos Estados Unidos. A argumentação de alguns opositores - ainda que eles tivessem apenas 140 caracteres para se expressar - sem dúvida contribuiu para o debate.

Contudo, não nos empolguemos demais em relação ao uso do Twitter como ferramenta de trabalho. Qualquer chefe ficaria irritado com o tempo que gastamos com nosso novo brinquedo. Prova disso é que esta coluna demorou o dobro do tempo usual para ser escrita porque a todo momento checávamos as reações à pergunta "O que há de tão especial no Twitter?", postada lá por nós.

As respostas vieram bem depressa e com um bocado de entusiasmo, como é próprio do Twitter. As pessoas nos disseram que usavam o Twitter "porque é divertido", "para se sentir conectadas em um mundo desconectado" e "para se comunicar com a equipe". São todas razões muito boas, sem dúvida. Mas um comentário em especial nos chamou a atenção: "Tenho tentado explicar às pessoas por que uso o Twitter", dizia a mensagem, "mas a melhor resposta que me ocorreu foi a seguinte: comece a usar o Twitter e você vai entender". Foi exatamente isso o que aconteceu conosco. Topamos com uma conversa que parece estar só começando. Nossa ideia é ficar por aqui.

domingo, 28 de junho de 2009

Fenômeno da internet, Twitter conquista a TV - GUSTAVO VILLAS BOAS



Divulgação
"Descarga", apresentado na MTV por Marcos Mion, mostra mensagens enviadas pelo Twitter na tela


da Folha de S.Paulo

O apresentador da MTV Marcos Mion queria poder ter mandado um recado para Sílvio Santos falar na TV, ao vivo, nos anos 1980.

Não poderia, já que naquela época não havia twitter, sistema de troca de mensagens supercurtas que cresceu dez vezes em um ano.


E quem imagina Silvio e seu microfone na lapela usando o microblog? A "missão" ficou a cargo de sua filha Patrícia Abravanel que usa o Twitter para cutucar a concorrência ou falar sobre a novela "Véu de Noiva".

A lista de personalidades da TV brasileira que aderiu ao Twitter é variada. Também estão lá a superpop Luciana Gimenez e o tradicional "Roda Viva". Assim como o "Descarga", de Mion, que exibe mensagens enviadas pelo site.

"Sempre me mandam coisas engraçadas", diz Mion. Ele considera o serviço uma forma de fidelizar a audiência. "Imagina, quando eu era moleque, ouvir o Sílvio falar: 'olha o que o Mion mandou'. Agora eles [público] podem".

"É a TV multiplataforma. Eu acompanhei a final da NBA [há duas semanas] pela televisão e vi os comentários do Shaquille O'Neal pelo Twitter. Você tem ideia do que é isso?", conta.

O astro do basquete é uma das pessoas mais seguidas no serviço. Entre os brasileiros, as contas pessoais dos apresentadores do "CQC", o perfil do "Fantástico", o técnico do Corinthians Mano Menezes e Marcos Mion estão entre os mais populares.

Luciano Huck entrou há 20 dias e já está nesse rol. Ele, que nunca teve "MySpace, Orkut, nem nada" acha o Twitter eficiente, mas minimiza o retorno em audiência proporcionado pelo microblog --e nem pretende misturar as coisas.

"O legal é falar como pessoa física, dar links de músicas, dicas", diz. No entanto, ele já falou sobre os bastidores de seu programa no site.

Século 21

Foi uma megacelebridade da televisão norte-americana a responsável por fazer o Twitter deixar de ser um site adotado por usuários intensivos de internet e se tornar conhecido por pessoas comuns. Em abril, a apresentadora Oprah Winfrey disse "se sentir no século 21" por adotar o site.

No dia seguinte, 37% de todos os acessos era de novos visitantes, de acordo com a empresa de pesquisa Hitwise.

Antes da entrada de Oprah no Twitter, o "Roda Viva" já experimentava o recurso. "Usar essas ferramentas interativas no 'Roda' é uma forma de dialogar com uma audiência muito importante para a 'Cultura', os jovens", diz Ricardo Mucci, coordenador de novas mídias da emissora.

O programa de entrevistas já convidou twitteiros --como são chamadas as pessoas que mandam mensagens pelo serviço-- para participar da gravação do programa. "Eles falam sobre o clima da gravação, sobre as reações do entrevistado."

"É uma forma de atrair e tornar fiel uma audiência nova para o programa. Eles também conseguem assistir ao vivo pela internet e até mandar perguntas pela página do 'Roda'", diz.

domingo, 21 de junho de 2009

Twitter - Wikipédia, a enciclopédia livre.

Slogan What are you doing right now? (O que está fazendo agora?)

Requer pagamento Não.
Cadastro Público
Gênero Rede social

Microblogging
País de origem Estados Unidos
Idiomas Inglês, japonês
Lançamento Março de 2006
Extinção {{{data_extinção}}}
Pageviews {{{pageviews}}}
Posição no Alexa {{{alexa}}}
Desenvolvedor Obvious Corp.
Proprietário Obvious Corp.
URL www.twitter.com

Twitter é uma rede social e servidor para microblogging que permite aos usuários que enviem e leiam atualizações pessoais de outros contatos (em textos de até 140 caracteres, conhecidos como "tweets"), através da própria Web ou por SMS.[1]

As atualizações são exibidas no perfil do usuário em tempo real e também enviadas a outros usuários que tenham assinado para recebê-las. Usuários podem receber atualizações de um perfil através do site oficial, RSS, SMS ou programa especializado.

O serviço é grátis na internet, mas usando SMS pode ocorrer cobrança da operadora telefônica.

Desde sua criação em 2006 por Jack Dorsey, o Twitter ganhou extensa notabilidade e popularidade por todo mundo. Algumas vezes descrito como o "SMS da Internet". [2]

A estimativa do número de usuários varia, pois a empresa não informa o número de contas ativas. Em novembro de 2008, Jeremiah Owyang estimou que o Twitter tenha de 4 a 5 milhões de usuários. [3]

Em Fevereiro de 2009 o blog Compete.com elegeu o Twitter em terceiro lugar como rede social mais usada (Facebook em primeiro lugar, seguido do MySpace)[4].

Devido ao sucesso do Twitter, um grande número de sites parecidos foram lançados ao redor do mundo. Alguns oferecem o serviço para um país específico, outros unem outras funções, como compartilhamento de arquivos que era oferecido pelo Pownce.

Uso

Em 12 de fevereiro de 2009, aconteceu o Twestival, um encontro de usuários do Twitter em 170 cidades ao redor do mundo.[5] Adquiriu destaque na mídia o uso do Twitter durante as manifestações ocorridas na Moldávia no início de 2009, em que os jovens organizaram-se por meio dessa ferramenta da web 2.0. Ademais, o site também esteve presente no debate político e na movimentação da oposição durante as eleições iranianas de junho de 2009. Outro uso da ferramenta, é a publicação de microcontos, o que deu origem inclusive a um subgênero literário, a Twitteratura.

A Publicidade no Twitter

O Twitter também tem sido constantemente utilizado por grandes empresas para a divulgação de suas marcas, através de constantes atualizações, sempre linkando o "consumidor" a uma página onde possa encontrar mais informações sobre o serviço ou produto oferecido.

Além disso, o twitter tem se mostrado um ótimo instrumento para o fortalecimento das marcas no ambiente virtual, pois agrega seguidores que recebem as atualizações enviadas pelas empresas, porém ainda é uma ferramenta que deve ser melhor explorada para esse fim. (2006.0217174-4)

Twitter já faz parte do mercado de trabalho

Que as redes sociais virtuais chegaram aos computadores brasileiros para ficar não há dúvidas. Depois do Orkut, agora é a vez do Twitter chacoalhar o mercado de trabalho como mais uma ferramenta para profissionais e avaliadores nas mais variadas oportunidades.

Twitter, na tradução literal do inglês, significa gorjeio, em outras palavras, pio. É exatamente essa a função da rede. Após cadastro, os usuários fazem suas redes de contatos e soltam os chamados "pios" ao longo do dia, que nada mais são que comentários curtos, de até 150 caracteres, sobre determinado assunto ou até mesmo sobre o próprio dia a dia.

Não só como uma oportunidade de mostrar as suas ideias, a ferramenta tem se mostrado muito interessante para a procura de oportunidades no mercado de trabalho. Quem acessa à rede já conta com diversos twitters que disponibilizam vagas.

Apesar de já conhecer a inclinação natural dos brasileiros à utilização de ferramentas virtuais, Renato Grinbaum, diretor-geral do portal Trabalhando.com.br se diz surpreso com o resultado da criação de um perfil de sua empresa no Twitter. "Estamos com ele no ar há três semanas e já temos quase 800 seguidores", comenta. "Tínhamos uma ideia que sabíamos que faria sentido, mas não imaginávamos que fosse fazer tanto sucesso assim."

Faz sentido pela praticidade que o dispositivo oferece. Basta seguir o perfil para que o usuário receba, automaticamente, todas as atualizações dos seguidos na sua tela de entrada. No caso do Trabalhando.com.br, o candidato não procura mais as vagas e sim as oportunidades chegam até os pretendentes.

No entanto, o uso da ferramenta ainda precisa amadurecer bastante para que seja usada em larga escala como fonte de profissionais para vagas promissoras. "Acredito que é uma questão de tempo e, em breve, descobriremos bons profissionais pelas ideias apontadas no Twitter", afirma Grinbaum.

Renato Waberski, consultor de carreiras da Thomas Case Associados, empresa de posicionamento e aconselhamento profissional, não vê a ferramenta com o mesmo otimismo. "O propósito de reunir pessoas em torno de interesses específicos é muito saudável, mas creio que esta ferramenta levará bastante tempo até que se consolide como mecanismo de busca de profissionais."

Para ele, atualmente já é possível estabelecer boas redes de contato sobre o mercado de trabalho por intermédio de sites como Plaxo e o LinkedIn. Ainda assim, deve haver cuidado com o que for postado no Twitter. "Da mesma forma que avaliadores encontram seus candidatos no Orkut para olhar suas características pessoais, o Twitter também é usado para isso."

Fonte: Diário do Grande ABC
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